Não perca as oportunidades

Há um provérbio chinês muito apropriado que diz:
Existem três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
Então pense antes de agir, pense antes de falar, mas não demore a pensar o que deve fazer quando uma oportunidade aparecer em sua vida!!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

Escatologia - Sinais da Volta de Cristo

Introdução:

A bíblia fala de acontecimentos do passado, presente e futuro. E um dos assuntos de maior importância registrado nas escrituras é sobre a volta de Cristo. Só no N.T. a segunda vinda do Senhor é mencionada mais de 300 vezes. Epístolas inteiras (I e II Tess.) e capítulos inteiros (Mt. 24; Mc. 13) são dedicados ao assunto. Esta é uma das grandes promessas do Senhor, Fl. 3: 20 afirma: Mas a nossa cidade está nos céus, de onde também esperamos o Salvador, o Senhor Jesus Cristo. Que transformará o nosso corpo abatido, para ser conforme o seu corpo glorioso, segundo o seu eficaz poder de sujeitar também a si todas as coisas; Tt. 2: 13- Aguardando a bem-aventurada esperança e o aparecimento da glória do grande Deus e nosso Salvador Jesus Cristo.
Com a chegada do ano 2000 e a virada do século em 2001, houve uma expectativa muito grande quanto ao fim do mundo, o destino da humanidade e a volta de Cristo. Muitos ficaram com medo, esperando algum acontecimento extraordinário.
Mas, o que diz a palavra de Deus sobre a vinda de Jesus? Como acontecerá esta volta? Quais acontecimentos precederão à volta do Senhor Jesus? Já estamos vivenciando os últimos dias dos homens sobre aterra? Iremos analisar a luz das escrituras todos estes questionamentos.


1. A SEGUNDA VINDA

A Bíblia ensina que Jesus voltará. Esta volta deveria interessar a todas as pessoas. Quando Jesus voltará? E como? E o que acontecerá, quando Cristo voltar? Estas perguntas têm respostas simples na Bíblia, mas tornaram-se complicadas e confusas por causa do acréscimo de especulações e doutrinas humanas. Vejamos com base nas Escrituras sagradas Qual é a resposta de Deus para cada uma dessas questões!

1.1 QUANDO OCORRERÁ?

"Mas a respeito daquele dia e hora, ninguém sabe nem os anjos dos céus, nem o Filho, senão o Pai. Pois assim como foi nos dias de Noé, também será a vinda do Filho do homem. Porquanto, assim como nos dias anteriores ao dilúvio, comiam e bebiam, casavam e davam-se em casamento, até ao dia em que Noé entrou na arca, e não o perceberam, senão quando veio o dilúvio e os levou a todos, assim será também a vinda do Filho do homem" (Mateus 24:36-39). "Mas a respeito daquele dia ou da hora ninguém sabe; nem os anjos no céu, nem o Filho, senão o Pai" (Marcos 13:32). "Irmãos, relativamente aos tempos e às épocas, não há necessidade de que eu vos escreva; pois vós mesmos estais inteirados com precisão de que o Dia do Senhor vem como ladrão de noite. Quando andarem dizendo: Paz e segurança, eis que lhes sobrevirá repentina destruição, como vêm as dores de parto à que está para dar à luz; e de nenhum modo escaparão" (1 Tessalonicenses 5:1-3). Ninguém sabe quando Cristo voltará. O próprio Cristo não sabia. Sabemos somente que ele voltará inesperadamente, sem aviso. Quem quer que se proponha a marcar uma data para a volta do Senhor pensa que sabe algo que nem Jesus, nem os anjos sabiam.
Sempre temos que permanecer preparados para a volta do Senhor. "Portanto, vigiai, porque não sabeis em que dia vem o vosso Senhor. Mas considerai isto: se o pai de família soubesse a que hora viria o ladrão, vigiaria e não deixaria que fosse arrombada a sua casa. Por isso, ficai também vós apercebidos; porque, à hora em que não cuidais, o Filho do homem virá" (Mateus 24:42-44). Desde que nunca sabemos quando o ladrão pode chegar, temos que manter nossas casas sempre fechadas. Desde que não sabemos quando o Senhor voltará, temos que sempre viver fielmente. A natureza imprevista da volta do Senhor significa que é impossível olhar em volta buscando sinais, numa tentativa de calcular uma data aproximada. Ninguém tem qualquer idéia de quando o Senhor pode voltar. Ele pode voltar antes que você termine de ler isto; ou poderiam se passar outros 2000 anos a partir de hoje. Que possamos estar sempre prontos!


1.2 COMO OCORRERÁ?
"Porquanto o Senhor mesmo, dada a sua palavra de ordem, ouvida a voz do arcanjo, e ressoada a trombeta de Deus, descerá dos céus, e os mortos em Cristo ressuscitarão primeiro; depois nós, os vivos, os que ficarmos, seremos arrebatados juntamente com eles, entre nuvens, para o encontro do Senhor nos ares, e assim estaremos para sempre com o Senhor" (1 Tessalonicenses 4:16-17).


1.3 E O QUE ACONTECERÁ?

Os mortos ressurgirão quando Cristo voltar. Em João 5:28-29 Jesus disse que todos os mortos (os justos) ouvirão sua voz, ao mesmo tempo, para saírem de suas tumbas. 1 Coríntios 15:50-55 indica que aqueles que ainda estiverem vivos, no retorno de Cristo, serão transformados de modo que possam herdar o reino de Deus, com corpos glorificados e incorruptíveis.

2. Sinais bíblicos da segunda vinda

2.1 Sinais no âmbito científico
Dn. 12:4 - E tu, Daniel, encerra estas palavras e sela este livro, até ao fim do tempo; muitos correrão de uma parte para outra, e o conhecimento se multiplicará. São muitos os avanços no campo científico e tecnológico. No século XIX, eram necessárias décadas para se fazer alguma descoberta importante. Hoje, a ciência apresenta múltiplas descobertas ao mesmo tempo. Por que não citar o serviço de telefonia celular e a grande invenção que tem revolucionado o modo de vida dos homens, a internet. Estas descobertas estão presentes em muitas áreas, principalmente na medicina.

2.2 Sinais no âmbito político
Is. 11: 11-12. - E há de ser que naquele dia o Senhor tornará a pôr a sua mão para adquirir outra vez o remanescente do seu povo, que for deixado, da Assíria, e do Egito, e de Patros, e da Etiópia, e de Elã, e de Sinar, e de Hamate, e das ilhas do mar. E levantará um estandarte entre as nações, e ajuntará os desterrados de Israel, e os dispersos de Judá congregará desde os quatro confins da terra.
Esta profecia é uma promessa da restauração de Israel a sua própria terra. Em 14 de maio de 1948 com o fim do mandato britânico sobre a Palestina, o conselho nacional judaico estabelece o Estado de Israel, tendo como sua capital, Jerusalém. Desde então um grande número de judeus tem retornado para a terra santa.

2.3 Sinais no âmbito comercial
Ap.13: 16, 17. - E faz que a todos, pequenos e grandes, ricos e pobres, livres e servos, lhes seja posto um sinal na sua mão direita, ou nas suas testas. Para que ninguém possa comprar ou vender, senão aquele que tiver o sinal, ou o nome da besta, ou o número do seu nome.
Até o século XVIII a produção de alimentos era basicamente agrícola. Neste mesmo período com a revolução industrial na Inglaterra dar-se início a produção de alimentos em grande escala. Fator este que motivou o livre comércio entre as nações.
A fusão de bancos, empresas multinacionais, Mercado Comum Europeu com uma só moeda e a formação de blocos econômicos como a ALCA (área de livre comércio das Américas) e o Mercosul (Mercado comum do Sul). Tem surgido como uma preparação do palco para um levantamento do reino do grande monopolista, o Anticristo.

2.4 Sinais no âmbito natural
Lc. 21: 25 - E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas. O Tsunâmi é uma prova indiscutível desta verdade. Em 26 de dezembro de 2004, morreram mais de 100.000 pessoas com um tsunâmi na Indonésia. As mudanças climáticas, o aquecimento global (A temperatura global poderá subir cerca de 3,5 graus centígrados até o ano 2100. A maior mudança climática em dez mil anos), a destruição da natureza, poluição, o medo da falta de água potável no mundo ocorrem pela ação predatória do homem. Entretanto, com esses acontecimentos estamos caminhando para o fim da história humana na esfera física.


2.5 Sinais no âmbito religioso
I Tm. 4:1-2 Mas o Espírito expressamente diz que nos últimos tempos apostatarão alguns da fé, dando ouvidos a espíritos enganadores, e a doutrinas de demônios; pela hipocrisia de homens que falam mentiras, tendo cauterizada a sua própria consciência. Um dos sinais da volta do Senhor será a apostasia da fé. A verdade distintiva do Cristianismo tem sido amplamente negada em nossos dias. Há bem poucos seminários teológicos que se mantêm leais a fé Cristã. A bíblia tem sido ridicularizada por muitos e reputada apenas como um livro comum, e não como Palavra do Senhor que é.

3. Predições de Jesus em Mateus 24: 1-14.
V.1-2 – (Lucas 21: 20-24) - Mas, quando virdes Jerusalém cercada de exércitos, sabei então que é chegada a sua desolação. Então, os que estiverem na Judéia, fujam para os montes; os que estiverem no meio da cidade, saiam; e os que nos campos não entrem nela. Porque dias de vingança são estes, para que se cumpram todas as coisas que estão escritas. Mas ai das grávidas, e das que criarem naqueles dias! porque haverá grande aperto na terra, e ira sobre este povo. E cairão ao fio da espada, e para todas as nações serão levados cativos; e Jerusalém será pisada pelos gentios, até que os tempos dos gentios se completem.
1.1 Herodes, o Grande, começou a construir o templo em 20 a. C, e o concluíram em 64 d.C. Este templo foi totalmente destruído 40 anos após a predição de Jesus, no ano 70 da era Cristã. Quando o exército romano de 100.000 mil homens, comandado pelo general Tito, invadiu Jerusalém arrasando completamente os edifícios magníficos de mármore e ouro. Segundo o historiador judeu, chamado Flávio Josefo, o local parecia que nunca fora antes ocupado. Afirma-se que realmente não ficou pedra sobre pedra, pois, os soldados romanos reviraram uma a uma em busca de ouro.
V.3-5 – Surgirão falsos Cristos que enganarão a muitos. Aqui no Brasil no estado do Paraná tem um que afirma ser o Cristo. Ele se autodenomina de Henri Crist. A própria bíblia e o ensino de Jesus desmentem esse e outros falsos Cristos que surgirem, Mt. 24: 23-28; 30-31; 36; 40-44.
V.6-7 – Guerras. As piores guerras da história da humanidade aconteceram no século passado (século XX), a exemplo da 1ª e 2ª grande guerra mundial. Na segunda guerra mundial nos campos de concentrações da Alemanha, morreram de fome, doença, experiências científicas e câmaras de gás um número absurdo de 9 milhões de pessoas: seis milhões de judeus e três milhões de outras nacionalidades.
Em 1993 aconteceram 29 guerras civis de maior porte, 23 milhões de mortos em conflitos desde 1944, um número que vem crescendo assustadoramente a cada dia. No dia 11 de Setembro de 2001, o atentado às torres gêmeas nos Estados Unidos que resultou na morte de mais de 5.000 pessoas.
Atualmente temos o conflito entre Estados Unidos e Iraque, Israel e Palestina. A invasão de Israel no Líbano, soldados americanos em áreas de conflito como no Afeganistão. Hoje, no mundo temos cerca de 40 guerras. Muitos dos conflitos armados não aparecem nos jornais, há guerras nos continentes asiático e africano que não viram notícia. Quem já ouviu falar, por exemplo, das guerras do Sudão (desde 1993), de casamance, no Senegal (desde 1990), ou da Uganda (desde 1995). Em nosso país vivemos uma verdadeira guerra civil por causa violência, onde todos os dias morrem inocentes com balas perdidas.
V.7 – Fome e pestes. Na década de 90 mais de 100 milhões de crianças morreram de doenças e fome, enquanto milhões são gastos em armamentos e projetos espaciais. Em meados de 1970 surge o vírus da AIDS. Nos últimos três anos subiu de 3 para 140 pessoas infectadas com a gripe aviaria.
V.7, 8 – Terremotos. Cálculos do aumento de terremotos na história


De 1000 a 1800 = 21 terremotos
De 1800 a 1900 = 18 terremotos
De 1900 a 1950 = 33 terremotos
De 1950 a 1991 = 93 terremotos

5.1 Desde a criação da escala para medir a intensidade dos terremotos em 1935 pelo sismólogo Charles F. Richter, foram registrados dois poderosos terremotos. Um na China em 15 de Agosto de 1950, atingindo a magnitude de 8,6 na escala Richter. O outro foi no Alasca, em 27 de março de 1964, atingiu a magnitude de 8,5.
Ocorreu um terremoto na Turquia no ano de 1999, onde morreram mais de 35.000 mil pessoas. Na Índia em 2003 morreram mais de 20.000 pessoas em decorrência de um grande terremoto. Na Indonésia, em 25 de Dezembro de 2004, um grande terremoto em alto mar, criando uma onda gigantesca na praia. Infelizmente, ceifando muitas vidas. No Peru, em agosto de 2007, um terremoto que ceifou mais de 300. Este terremoto foi sentido em alguns estados brasileiros.
Jeffrey Goodman, um arqueólogo profissional, lançou um livro nos Estados Unidos que tem por título “Somos a geração do terremoto”. Ele tem recolhido evidências que fala de um período extremamente atribulado, que se iniciaria dentro de pouco tempo, e que incluirá muitos terremotos. Ele prediz um período de 20 anos de catástrofes dessa natureza.


V. 10 – Escândalos, traição, ódio mútuo.

V. 11- Falsos profetas. Dt.13:1-3; 18: 20-22; Mt.7: 21-23 - Nem todo o que me diz: Senhor, Senhor! entrará no reino dos céus, mas aquele que faz a vontade de meu Pai, que está nos céus. Muitos me dirão naquele dia: Senhor, Senhor, não profetizamos nós em teu nome? E em teu nome não expulsamos demônios? E em teu nome não fizemos muitas maravilhas? E então lhes direi abertamente: Nunca vos conheci; apartai-vos de mim, vós que praticais a iniqüidade, II Ts. 2:9.

V. 12, 13 – Esfriamento do amor. Nos Estados Unidos são 4.257 abortos por ano. No Brasil temos visto muitas mães que jogam no lixo, em córregos e lagos os seus filhos recém-nascidos. Não podemos nos contaminar pela ausência do amor. I Co. 13:13 - Agora, pois, permanecem a fé, a esperança e o amor, estes três, mas o maior destes é o amor.

V. 14 – Pregação mundial do Evangelho. Todo ano são distribuídos mais de 4 milhões de folhetos em todo mundo. Mais de 4 bilhões de pessoas já ouviram o evangelho. Mais de 20 milhões de bíblias em 2.062 idiomas, 98 % da população mundial tem acesso a uma bíblia.
São mais de duas mil emissoras de rádio pregando o evangelho. Várias emissoras de TV divulgando as boas novas de Salvação. A internet, que alcança vários lugares do planeta, é um veículo poderosíssimo para o cumprimento desta profecia do Senhor Jesus.

4. Sinais atuais da segunda vinda
Hoje, o mundo é um cenário sendo montado para a apresentação de um grande drama. Quais preparativos já foram feitos?

4.1 Tendências demoníacas nos tempos finais
Representantes empedernidos da evolução não querem aceitar a existência do Criador. Eles argumentam: “Mesmo que não haja provas para a teoria da evolução, não vamos crer na criação através de Deus”.
Quanto mais avança o tempo, tanto menos acredita-se na veracidade da Palavra de Deus. Discussões acaloradas e campanhas pró-evolução e contra a criação dominam a mídia. Mesmo no meio cristão, a evolução é cada vez mais integrada à teologia. Argumenta-se que ambas podem ser maravilhosamente conciliadas: Deus teria criado através da evolução.
O relato seguinte mostra quanto já se alastrou o pânico por causa da poluição de um mundo que teria surgido através da evolução:
Os ecologistas exigiram uma maior contribuição dos agricultores para a proteção do meio ambiente. Segundo eles, a agricultura e a pecuária na Alemanha estariam produzindo até 11% dos gases causadores do efeito estufa… conforme um estudo publicado pelo WWF (World Wildlife Fund – Fundo Mundial da Vida Selvagem). Os gases provenientes da digestão por parte de uma única vaca leiteira seriam praticamente tão prejudiciais ao clima quanto os de um automóvel de pequeno porte que roda 18.000 quilômetros por ano. Por isso, o WWF exige um “imposto de emissão” para os agricultores… Os consumidores também deveriam prestar mais atenção ao equilíbrio ecológico da sua alimentação, afirmou Tanja Dräger de Teran, especialista agrária do WWF. Suas dicas: usar mais produtos regionais e ecológicos, consumir menos carne e menos arroz. Segundo ela, a produção de arroz em campos irrigados representa um grave problema climático em todo o mundo. A especialista enfatizou que a agricultura ecológica, por usar menos energia, também produz menos gases causadores do efeito estufa. Por isso, seria necessário estimular cada vez mais a agricultura ecologicamente correta.
O jornalista alemão Peter Scholl-Latour disse recentemente que o atual ateísmo transformou-se, na realidade, em uma nova religião. Trata-se do afastamento de todos os valores bíblicos anteriormente aceitos nos países cristãos. Essa apostasia é freqüentemente citada na Bíblia. Entretanto, a pouca sustentação do ateísmo, que desaba facilmente como um castelo de cartas, foi bem descrita em uma frase de Robert Lembke: “Durante fortes turbulências, não há ateus nos aviões”.[3]
Os criacionistas, normalmente cristãos, são cada vez mais rejeitados. Os evolucionistas e ateus, entretanto, por terem criado um outro “deus”, recebem sempre mais espaço para espalharem suas divagações entre o grande público. Os ateus estão em alta. Por exemplo, o livro Deus – Um Delírio, de Richard Dawkins, tornou-se um best-seller.
Desse modo, conforme a Bíblia, encontramo-nos em meio aos tempos finais: o afastamento de todos os valores bíblicos anteriormente aceitos. A respeito, a Escritura diz: “A ira de Deus se revela do céu contra toda impiedade e perversão dos homens que detêm a verdade pela injustiça; porquanto o que de Deus se pode conhecer é manifesto entre eles, porque Deus lhes manifestou. Porque os atributos invisíveis de Deus, assim o seu eterno poder, como também a sua própria divindade, claramente se reconhecem, desde o princípio do mundo, sendo percebidos por meio das coisas que foram criadas. Tais homens são, por isso, indesculpáveis; porquanto, tendo conhecimento de Deus, não o glorificaram como Deus, nem lhe deram graças; antes, se tornaram nulos em seus próprios raciocínios, obscurecendo-se-lhes o coração insensato. Inculcando-se por sábios, tornaram-se loucos e mudaram a glória do Deus incorruptível em semelhança da imagem de homem corruptível, bem como de aves, quadrúpedes e répteis… pois eles mudaram a verdade de Deus em mentira, adorando e servindo a criatura em lugar do Criador, o qual é bendito eternamente. Amém!” (Romanos 1.18-23,25).


4.2 Sinais astronômicos, Aquecimento Global
O sol é o primeiro astro citado no discurso escatológico1 de Jesus. Ele disse que haveria sinais no sol, e eles realmente existem:
"E haverá sinais no sol e na lua e nas estrelas; e na terra angústia das nações, em perplexidade pelo bramido do mar e das ondas" (Lc 21.25).
Por que a coroa solar (região externa do sol) pode atingir temperaturas acima de 1 milhão de graus Celsius se a fotosfera (região inferior e vista da Terra como corpo solar) não supera 6 mil graus?
Um trabalho do norte-americano Leon Golub publicado pela revista Astronomy, mostra que erupções solares podem ser as fontes de aquecimentos na coroa. No entanto, essas erupções não são o único sinal.
Recentemente, satélites e sondas fotografaram explosões gigantescas pela sua superfície solar, como se fossem "flashes", carregados de raios alfa, gama e ultra-violeta. A emissão desses raios é uma ameaça à nossa camada de ozônio, pois elas exercem pressão de fora para dentro, forçando a camada.
Na última década, satélites captaram, no sol, explosões que chegaram a derrubar redes de energia elétrica em algumas regiões da Terra. Outros planetas também já foram sendo afetados por estas explosões. É o caso de Saturno, que teve em sua superfície o irrompimento de um furacão, cuja boca media 95.000 Km de diâmetro.
Cientistas europeus afirmam que tudo isso é conseqüência dessas explosões no sol, onde a temperatura já começa a se elevar brutalmente.
O profeta Isaias soube de tudo isso antecipadamente. Ele escreveu:
"E será a luz da lua como a luz do sol, e a luz do sol sete vezes maior, como a luz de sete dias..." (Is 30.26).
Luz nesta profecia refere-se ao calor que será sete vezes maior que o atual, ou igual a soma do calor de sete dias consecutivos.
O que o leitor já deve ter notado é que isso já está acontecendo. Nos últimos anos o verão tem se intensificado, os invernos tem sido menores e às vezes nem chegam a incomodar. Os fenômenos ocorridos no sol estão desencadeando mudanças na nossa atmosfera, e isso dará origem a outra série de distúrbios, nos mares, pólos, ecossistemas, e ao homem.
Isso é fantasia de nossas mentes preocupadas? Como diz o ditado: "Contra fatos não há argumentos".
Se a temperatura no sol estacionasse, ou mesmo com essas gigantescas explosões a terra não fosse atingida, teríamos ainda problemas com a temperatura na superfície terrestre. A causa é bastante conhecida: o gás CFC (clorofluorcarbono).
Há décadas, a emissão desse gás, principalmente pelas indústrias, provocou o rompimento da camada de ozônio, cuja finalidade é filtrar os efeitos dos raios emitidos pelo sol, impedindo-os de atingir a Terra intensamente. Se isso ocorrer, provocará destruições na vegetação e nos homens, pois seus efeitos são nocivos.
O problema todo é que essa camada sofreu rompimento, como todos sabem, o que facilita a passagem dos raios provenientes do sol, que atingem a terra em limites acima do recomendado para o homem.
Isso não é recente. Na década de 70 os astrônomos notaram a destruição da camada de ozônio numa área equivalente ao território dos EUA. Cientistas previram que esta área não estacionaria, mas cresceria dentro de uma década. Baseado nisso predisseram as proporções que atingiria dentro de determinado período. Resultado: ao realizar novos estudos, a surpresa foi grande ao observar que o crescimento atingiu cerca de dez vezes mais que o esperado.
Em abril de 1992 revelou-se que o "estrago" aumentava. A camada está se degenerando não só sobre a Antártida, mas em inúmeros outros pontos do hemisfério norte, sobre a Rússia, a Alemanha e o Canadá. Pesquisas dizem que as novas regiões afetadas podem perder até 40% de seu ozônio.
A última pesquisa da NASA, Agência Espacial norte-americana, revelou que o tamanho do buraco na camada é, hoje, da ordem de 28,3 milhões de quilômetros quadrados, 2,5 milhões de quilômetros a mais que o tamanho do território do Brasil. "O buraco está maior do que nunca", comentou um dos cientistas que participaram da pesquisa.
"O tempo é crucial", disse outro comentaria da revista Superinteressante, "porque os CFC's agem a longo prazo e já estão estocados na atmosfera na quantidade não desprezível de 350 milhões de toneladas". Com isso, estima-se que a ação dos CFC's deva acontecer até cerca dos anos 2015 a 2020. Em outras palavras, o buraco aumentará ainda mais.
Sem a camada de ozônio é impossível haver vida na terra. Pode parecer irônico, mas o ozônio, que é tão necessário nas altas camadas da atmosfera, e que nos protege dos raios do sol, quando se encontra próximo a superfície e é inalado torna-se também uma ameaça à saúde.
Uma revista de pesquisa brasileira publicou uma matéria confirmando uma antiga suspeita. A nuvem de ozônio estacionada sobre o sudeste do Atlântico é conseqüência das queimadas no Brasil e na África. Há anos os satélites detectavam o estranho acúmulo do gás durante os verões. Ninguém sabia ao certo as causas e os perigos do fenômeno e por isso alguns cientistas decidiram investigar o caso.
Segundo Volker Kirchhoff, do Instituto Nacinal de Pesquisas Espaciais (INPE), "... a mancha de ozônio do Atlântico não é a única no mundo. Nuvens semelhantes existem sobre outras regiões. Só que pela primeira vez uma concentração tão alta aparece fora de centros urbanos, num local tão isolado".
Kirchhoff revela que as amostras coletadas indicam 80 partes por bilhão, quando normalmente a concentração não deveria ultrapassar 30 partes. O excesso ocorre porque o monóxido de carbono liberado na queima de árvores reage com gases nitrogenados comuns na região sudeste. O resultado é a formação de moléculas de ozônio.
Os pesquisadores do INPE conseguiram, através de sondas, delinear o trajeto dos ventos que carregam o ozônio e o monóxido de carbono das queimadas.
O mínimo de percepção nos leva a enxergar o óbvio, porém visto por uma minoria. O buraco na camada de ozônio no hemisfério norte, e agora também sobre a Antártida, e essa nuvem no hemisfério sul: o quê falta agora?
Dá-nos a impressão de estarmos sendo sufocados, só pelo fato de vermos esses fatos.
Assim como os profetas no Antigo Testamento anunciaram eventos intimamente ligados a primeira vinda de Cristo, este, em seu próprio tempo apresentou o cenário que o traria de volta centenas de anos depois.
Naquela ocasião Ele veio, morreu, ressuscitou e subiu ao céu (assim cremos), mas os judeus, que "conheciam" tais profecias, não creram em nada disso. Que nós não repitamos o mesmo erro, pois tudo isso ainda são sinais, os quais se tornarão em dias não muito distantes nas Pragas do Apocalipse. Mas ainda não é o fim.

4.3 Uma nova epidemia ameaça a humanidade
Completamente ignorada pela opinião pública [até recentemente], uma grande epidemia ameaça a humanidade. A Organização Mundial da Saúde (OMS) advertiu a respeito de uma catastrófica epidemia de influenza (gripe). Segundo o jargão dos especialistas em epidemias, há 37 anos a humanidade encontra-se numa “fase interpandêmica”, no intervalo entre duas ondas de gripe de extensão mundial. As últimas duas – em 1957 e 1968 – causaram um milhão de mortos cada uma! A maioria das pessoas já não se lembra delas, o que não é de admirar: apesar de terem provocado tantas mortes, os especialistas as consideram “relativamente leves”.
Segundo técnicos do governo alemão, o resumo do cenário é: “As conseqüências poderiam ser desastrosas, com até 100 milhões de mortos... Para os especialistas, uma coisa está clara: nenhum outro fator levaria a tantas mortes em tão pouco tempo. Além disso, em contraste com outras doenças infecciosas, não há proteção, pois o vírus da gripe sofre mutações constantes”.
Klaus Stöhr, coordenador do departamento especial da OMS que cuida da influenza, diz: “Ninguém poderá impedir a próxima epidemia mundial de gripe, quando quer que aconteça!” Suas projeções máximas indicam, apenas para a Alemanha: caso o vírus atinja a sociedade despreparada e a metade da população alemã seja contaminada, o que é bem possível, 600.000 pessoas teriam que ser internadas, das quais 160.000 morreriam.
“Há muito tempo”, adverte Stöhr, “a probabilidade de uma pandemia se propagar não era tão alta”. Desde a última, em 1968, a população aumentou muito, desloca-se mais e, principalmente na Ásia, vive em contato com aves e suínos suscetíveis à gripe. Desde 1977, por diversas vezes o vírus da gripe do frango contaminou seres humanos. Até agora, tem sido possível interromper rapidamente seu avanço. Se, porém, esse vírus se juntar a uma cepa humana de fácil propagação, ele poderia varrer o mundo como uma arma biológica de destruição em massa.
A OMS – sem alarmar a opinião pública mundial – já declarou o pré-alerta máximo. Em novembro de 2004, ela convocou virólogos, especialistas em saúde e diretores de laboratórios de todo o mundo para avaliar a crise. As conclusões foram preocupantes: “Infelizmente, estamos despreparados”, diz a ata. No caso de uma pandemia, haverá uma luta mundial para se obter medicamentos e vacinas para combater o vírus. Atualmente, leva-se cinco meses para desenvolver uma vacina apropriada para uma nova cepa de vírus. Então, a proteção será oferecida conforme as prioridades nacionais. O governo terá de decidir quem vai sobreviver e quem deve morrer! Caso se queira reduzir o número de mortes, as crianças e os jovens terão de ser vacinados primeiro. Se a intenção for garantir o funcionamento do Estado, policiais, soldados, políticos e administradores teriam de ser protegidos antes. A única certeza é que os médicos e enfermeiros teriam absoluta prioridade. Eles não poderão ser contaminados de forma nenhuma.
A capacidade mundial de produção desse tipo de vacina é atualmente de 300 milhões de unidades. Entretanto, seriam necessárias “bilhões” delas. Os locais de produção estão concentrados em nove países: Austrália, Canadá, Japão, EUA, França, Grã-Bretanha, Países Baixos e Alemanha. Outros países têm papel insignificante. É claro que os produtores cuidariam primeiro de si mesmos. Foi o que se mostrou quando ocorreu pela primeira vez a gripe suína nos EUA, em 1976. Os americanos proibiram imediatamente a exportação de vacinas e, assim, colocaram em risco os vizinhos canadenses. Em virtude disso, o Canadá logo se estruturou para começar uma produção própria. “Esse foi um caso de pouca gravidade em comparação com o que poderia ocorrer no futuro”
O número dos infectados pela AIDS aumenta, os causadores de epidemias tornam-se cada vez mais resistentes e as novas descobertas são extremamente preocupantes. Calcula-se que apenas na Alemanha há em torno de 800.000 infectados pela hepatite C. Outras doenças e epidemias avançam e as advertências dos cientistas sobre possíveis pandemias se assemelham a romances de ficção científica. Não se trata de alarmismo, mas da realidade. O que Deus nos revelou na Bíblia a respeito dos juízos dos tempos finais torna-se cada vez mais provável e aproxima-se constantemente. Jesus referiu-se a eles como sinais da Sua volta, e o Apocalipse fala detalhadamente sobre eles. No que se refere à ameaça de uma epidemia de gripe, chama a atenção a seguinte afirmação: “Atualmente, leva-se cinco meses para desenvolver uma vacina apropriada para uma nova cepa de vírus”. O livro do Apocalipse fala duas vezes de um período de cinco meses quando trata da quinta trombeta:
“O quinto anjo tocou a trombeta, e vi uma estrela caída do céu na terra. E foi-lhe dada a chave do poço do abismo. Ela abriu o poço do abismo, e subiu fumaça do poço como fumaça de grande fornalha, e, com a fumaceira saída do poço, escureceu-se o sol e o ar. Também da fumaça saíram gafanhotos para a terra; e foi-lhes dado poder como o que têm os escorpiões da terra, e foi-lhes dito que não causassem dano à erva da terra, nem a qualquer coisa verde, nem a árvore alguma e tão-somente aos homens que não têm o selo de Deus sobre a fronte. Foi-lhes também dado, não que os matassem, e sim que os atormentassem durante cinco meses. E o seu tormento era como tormento de escorpião quando fere alguém. Naqueles dias, os homens buscarão a morte e não a acharão; também terão ardente desejo de morrer, mas a morte fugirá deles. O aspecto dos gafanhotos era semelhante a cavalos preparados para a peleja; na sua cabeça havia como que coroas parecendo de ouro; e o seu rosto era como rosto de homem; tinham também cabelos, como cabelos de mulher; os seus dentes, como dentes de leão; tinham couraças, como couraças de ferro; o barulho que as suas asas faziam era como o barulho de carros de muitos cavalos, quando correm à peleja; tinham ainda cauda, como escorpiões, e ferrão; na cauda tinham poder para causar dano aos homens, por cinco meses; e tinham sobre eles, como seu rei, o anjo do abismo, cujo nome em hebraico é Abadom, e em grego, Apoliom” (Ap 9.1-11).
Será que essa descrição, além de outros significados, também poderia referir-se a uma epidemia de influenza? Sem dúvida, a fumaça que sobe e traz consigo uma espécie de gafanhotos, faz lembrar uma epidemia viral, que poderia levar muitas pessoas à morte. A duração de cinco meses poderia indicar a desesperadora busca por uma vacina.
Naturalmente sabemos, pelo contexto, que a quinta trombeta refere-se a uma invasão de demônios que atormentarão a humanidade. Eles certamente usarão de diversos recursos para isso, inclusive enfermidades e epidemias.
Sem dúvida essa mensagem não agrada aos homens que não têm mais interesse pela Bíblia. Apesar disso, ela é verdadeira. Deus virá para o juízo, e ai dos que forem Seus inimigos. Adversários de Deus são todos aqueles que ainda não são propriedade integral do Senhor Jesus. Por outro lado, através de Jesus Deus torna-se amigo dos que O aceitam.
Diante dos cenários apocalípticos, muitas pessoas entram em pânico, ficam amedrontadas e deprimidas. Outras simplesmente escondem a cabeça na areia e não querem saber do que acontece à sua volta, fecham-se e não se deixam abalar. Já outras são indiferentes, argumentando: “A volta de Jesus ainda pode demorar muito. Há séculos já se dizia as mesmas coisas”. Sem dúvida, todas as gerações passadas usaram esse argumento e o mesmo será dito pela geração que efetivamente viverá nos tempos finais. Outro grupo se rebela e luta contra a verdade bíblica, combatendo qualquer argumento cristão com zombarias ou evasivas “intelectuais”, rejeitando os alertas como sendo tentativas de criar pânico ou conversa de sectários .
Deus “deseja que todos os homens sejam salvos e cheguem ao pleno conhecimento da verdade” (1 Tm 2.4). O único caminho para escapar do desastre do nosso tempo é Jesus Cristo. Quem se converte a Ele encontra consolo eterno em meio à inquietação que nos aflige. Para os que crêem em Jesus Cristo há uma boa-nova da parte de Deus: podemos aguardar “dos céus o seu Filho, a quem ele ressuscitou dentre os mortos, Jesus, que nos livra da ira vindoura” (1 Ts 1.10). “...porque Deus não nos destinou para a ira, mas para alcançar a salvação mediante nosso Senhor Jesus Cristo” (1 Ts 5.9).
A ira de Deus começará com a abertura dos juízos apocalípticos anunciados – mas aqueles que estão em Jesus serão guardados. Isso não significa, entretanto, que tais pessoas não poderão adoecer, mas que, em meio à aflição, serão sustentadas por Cristo através de uma esperança viva. Por isso, ninguém deveria entrar em pânico, nem esconder-se atrás de desculpas e da indiferença, mas aceitar a esperança oferecida em Jesus Cristo.

4.4 Cada vez mais provável: Outra guerra no oriente médio
Os livros proféticos da Bíblia mostram com muita clareza que no futuro haverá guerras destruidoras. Os acontecimentos no Oriente Médio assumem proporções cada vez mais assustadoras. Percebe-se que nos aproximamos do Apocalipse vindouro.
Em Mateus 24.7-8 o Senhor Jesus profetizou: “Porquanto se levantará nação contra nação, reino contra reino, e haverá fomes e terremotos em vários lugares; porém tudo isto é o princípio das dores” (Mateus 24.7-8).
As ameaças públicas do presidente iraniano de riscar Israel do mapa, juntamente com suas intenções de produzir bombas atômicas, que poderão ser lançadas sobre o Estado judeu através de mísseis, cujo alcance inclui até mesmo partes da Europa, são assustadoras. Também o presidente da Síria, Bashar el-Assad, não descarta uma guerra com Israel e, segundo declarações próprias, prepara-se para essa situação: “Contamos com uma agressão israelense. Todos sabem que Israel é militarmente poderoso e apoiado diretamente pelos Estados Unidos. Qualquer um defenderia seu país caso seja ameaçado por um ataque”, afirmou Assad. “Devemos estar sempre preparados”.
Ao mesmo tempo, a Rússia fornece mísseis antiaéreos ao Irã e está reequipando militarmente a Síria. O ministro da Defesa russo, Sergei Ivanov, tentou amenizar essa realidade dizendo que as armas russas entregues ao Irã são destinadas apenas para a defesa do país.
O Departamento de Defesa dos EUA ordenou a diversos navios, já há meses, que se mantivessem diante das águas iranianas. Segundo diversos observadores, a presença do porta-aviões “USS Enterprise” entre esses navios indica a possibilidade de que logo haverá uma guerra com o Irã.
“Armagedom”, a luta final dos povos, ganha cada vez mais atualidade através da situação ameaçadora no Irã. O programa nuclear iraniano avança a pleno vapor e as ameaças a Israel são altas demais para serem desconsideradas.
Com relação ao Irã, o analista Charles Krauthammer teme até mesmo pela “sobrevivência da humanidade”. Ele escreveu na revista “Time”: “Se falharmos em evitar que esses fanáticos apocalípticos obtenham armas nucleares, não haverá mais retorno”. Além disso, ele afirma que os preparativos ideológicos para um ataque ao Irã são inquestionáveis.
A seguir, lemos o que Deus disse a respeito, através do Seu conhecimento antecipado dos eventos: “Palavra do SENHOR que veio a Jeremias, o profeta, contra Elão, no princípio do reinado de Zedequias, rei de Judá, dizendo: Assim diz o SENHOR dos Exércitos: Eis que eu quebrarei o arco de Elão, a fonte do seu poder. Trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro ângulos do céu e os espalharei na direção de todos estes ventos; e não haverá país aonde não venham os fugitivos de Elão. Farei tremer a Elão diante de seus inimigos e diante dos que procuram a sua morte; farei vir sobre os elamitas o mal, o brasume da minha ira, diz o SENHOR; e enviarei após eles a espada, até que venha a consumi-los. Porei o meu trono em Elão e destruirei dali o rei e os príncipes, diz o SENHOR. Nos últimos dias, mudarei a sorte de Elão, diz o SENHOR” (Jeremias 49.34-39).
Elão está localizado no sudoeste do Irã e muitos analistas supõem que se trata da região em que são produzidos os mísseis para transporte de ogivas nucleares.
• Em minha opinião, as afirmações sobre Elão referem-se aos tempos finais, conforme mostra o último versículo: “Nos últimos dias, mudarei a sorte de Elão, diz o SENHOR”. Aparentemente, Elão voltará a ter um papel importante “nos últimos dias”. O antigo Império Persa (Irã), que após sua queda permaneceu inativo durante milênios, será atingido “nos últimos dias” por um juízo, mas sua sorte será finalmente mudada. Parece que isso acontecerá nos tempos finais.
• “Eu quebrarei o arco de Elão, a fonte do seu poder” (v. 35). A Edição Almeida Corrigida Fiel diz: “o principal do seu poder”. Evidentemente, Deus fala através do Seu profeta usando expressões comuns daquela época. Sem dúvida, ao invés de “arco”, hoje poderíamos dizer “míssil”. Pois esse é, justamente, o “principal do poder” do Irã em nossos dias. Uma notícia dizia: “Mamouhd Ahmadinejad, o presidente do Irã, declarou que seu país tem capacidade nuclear. Ele se vangloria da tecnologia de enriquecimento de urânio e manda testar mísseis do tipo Kowsar (um dos rios do Paraíso segundo a descrição muçulmana – N.T.)”.

• “Trarei sobre Elão os quatro ventos dos quatro ângulos do céu” (v. 36). Os quatro ventos representam os quatro pontos cardeais e, portanto, o conjunto de todas as nações. Atualmente, é a comunidade mundial (a ONU) que está tratando do problema do armamento nuclear iraniano. Ainda não há concordância sobre qual deverá ser a forma de agir, mas isso poderá mudar rapidamente. Parece que ainda os quatro ventos estão sendo segurados, mas num momento eles serão soltos. Li a respeito: “O Ocidente não acredita em Ahmadinejad e também Moscou está ficando mais cética. Teerã, porém, ultrapassa os sinais de alerta, enfrentando o chefe da Comissão de Energia Nuclear... Atualmente, o Irã ameaça o equilíbrio e está se alçando à posição de potência nuclear agressiva. O Conselho de Segurança não poderá aceitar essa situação. Entretanto, mesmo que não haja concordância, a Europa e os EUA estarão em condições de aplicar medidas dolorosas. Uma coisa deve ficar clara para Teerã: o Ocidente não pode aceitar uma ameaça atômica”.4 Que a Rússia, por um lado, fornece mísseis antiaéreos ao Irã e, por outro lado, encara esse país com ceticismo, amplia as possibilidades de um ataque. Além disso, estão em jogo grandes somas de dinheiro!
No livro do profeta Daniel também aparecem esses “quatro ventos”: “Falou Daniel e disse: Eu estava olhando, durante a minha visão da noite, e eis que os quatro ventos do céu agitavam o mar Grande. Quatro animais, grandes, diferentes uns dos outros, subiam do mar” (Daniel 7.2-3). Esse texto refere-se aos quatro impérios dos animais, que se unirão no último império mundial e com o governante mundial anticristão (veja Ap 13). Vemos que Deus, o Senhor, continua detendo o controle de tudo, conforme diz Apocalipse 7.1: “Depois disto, vi quatro anjos em pé nos quatro cantos da terra, conservando seguros os quatro ventos da terra, para que nenhum vento soprasse sobre a terra, nem sobre o mar, nem sobre árvore alguma” (Apocalipse 7.1).
• No caso de um ataque ao Irã patrocinado pe la ONU, haveria um enorme fluxo de refugiados, de modo que “...não haverá país aonde não venham os fugitivos de Elão. Farei tremer a Elão diante de seus inimigos...” (vv. 36b-37a).
• Então o Senhor estabelecerá Seu trono em Elão e reinará. E, finalmente, a sorte de Elão será mudada, pois, onde o Senhor governa sempre ocorrem mudanças: “Porei o meu trono em Elão e destruirei dali o rei e os príncipes, diz o SENHOR. Nos últimos dias, mudarei a sorte de Elão, diz o SENHOR” (vv. 38-39).
Ninguém pode dizer com certeza em que período ocorrerá essa guerra e até onde ela se espalhará. É certo, porém, que, cedo ou tarde, também essa profecia bíblica se cumprirá. Deus, o Senhor, é poderoso: Ele segura firmemente o leme do “navio mundial” e dirá a última palavra. Certamente ouviremos cada vez mais sobre “guerras e rumores de guerras”, porque as ameaças entre os povos aumentarão constantemente. Por isso, “temos, assim, tanto mais confirmada a palavra profética, e fazeis bem em atendê-la, como a uma candeia que brilha em lugar tenebroso, até que o dia clareie e a estrela da alva nasça em vosso coração” (2 Pedro 1.19).


5. Conclusão

Devemos sempre observar os eventos atuais (e todos os aspectos das nossas vidas) através das lentes das Escrituras. A Bíblia interpreta as notícias; as notícias não interpretam a Bíblia. A volta de Jesus Cristo é nossa esperança – não a hora da Sua volta. Não devemos ser como a criança numa viagem de carro que fica perguntando a seu pai a toda hora, "Está perto, pai?" Ou, "Falta muito?" Como o pai dirigindo o carro, sabemos que estamos nos aproximando, mas não podemos dizer com certeza quão perto estamos.
A segunda vinda de Cristo deve ser a maior esperança do cristão, pois quando Ele voltar nossa salvação finalmente se completará, com a glorificação de nossos corpos mortais para serem semelhantes ao de Jesus (Romanos 8:11,17-25,30). O cristão deve estar sempre “aguardando a bendita esperança e a manifestação da glória do nosso grande Deus e Salvador Cristo Jesus” (Tito 2:13). Em seu viver diário ele deve refletir essa expectativa, vivendo de modo santo e piedoso, esperando e apressando a vinda de Cristo (II Pedro 3:11-12), aguardando o grande dia em que “seremos semelhantes a ele, porque haveremos de vê-lo como ele é” (I João 3:2).






6. Bibliografia
Richards Laurence, Comentário Bíblico do Professor, Ed Vida, Sp 200 1060

Gilberto, Antonio. O calendário da Profecia. 16 ed. Rio de Janeiro: CPAD 2003. 98
Correia, André Moura, Como estamos hoje?, editora Sextante, Sp 2005, 318
Revista Veja 2006, Por Lucia Catalane Chagas, artigo O Fim

Marques, Paulo. A segunda vinda de Cristo, Ed. Teológica, Sp 2007 176
Andrade, Roberto Antonio, Apostila: A escatologia Hoje, Seminário Teológico Do Evangelho Quadrangular em Minas Gerais. 110 pág.
Revista Época 2008, por Edgar Martin, artigo Armas e Deus! pág, 20
Costa, Orlando M. O Apocalipse, editora Hagnos, Sp 2002, 258
Martins, Carlos Azevedo, A igreja e o Mundo, editora Ultimato, Sp 2006, 195


Bíblias de Referencia
Bíblia Pentecostal de Estudo
Biblia de Estudo das Profecias
Bíblia de Estudo Aplicação Pessoal
Bíblia de Estudo Profética

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