Não perca as oportunidades

Há um provérbio chinês muito apropriado que diz:
Existem três coisas na vida que nunca voltam atrás: a flecha lançada, a palavra pronunciada e a oportunidade perdida.
Então pense antes de agir, pense antes de falar, mas não demore a pensar o que deve fazer quando uma oportunidade aparecer em sua vida!!!

sexta-feira, 4 de junho de 2010

A Velha e a Nova Solidariedade

SOLIDARIEDADE DA RAÇA

A questão da solidariedade da Raça é um assunto muito discutido em nossos dias. Há quem discorde da afirmação de que somos solidários a Adão no que diz respeito à imputação do pecado aos seus descendentes. Assim como afirmou Agostinho na criação Adão era a Raça e a Raça era Adão. Estávamos nele de alguma forma. O fato de o pecado nos ser imputado simplesmente uma questão de justiça.
Existem algumas teorias que discordam dessa questão como a Teoria Pelagiana e a Teoria Arminiana.
Na Escritura, o mal moral existente no mundo transparece claramente como pecado, isto é, como transgressão da lei de Deus. Nela o homem sempre aparece como transgressor por natureza, e surge naturalmente a questão: Como adquiriu ele essa natureza? Que revela a Bíblia sobre esse ponto?
1. Não se pode considerar Deus como o seu autor.
O decreto eterno de Deus evidentemente deu a certeza da entrada do pecado no mundo, mas não se pode interpretar isso de modo que faça de Deus a causa do pecado no sentido de ser Ele o seu autor responsável. Esta idéia é claramente excluída pela Escritura. "Longe de Deus o praticar ele a perversidade, e do Todo-poderoso cometer injustiça", Jó 34.10. Ele é santo Deus, e absolutamente não há falta de retidão nele. Ele não pode ser tentado pelo mal, e Ele próprio não tenta a ninguém. Quando criou o homem, criou-o bom e à Sua imagem. Ele positivamente odeia o pecado, e em Cristo fez provisão para libertar do pecado o homem. À luz disso tudo, seria blasfemo falar de Deus com autor do pecado. E por essa razão, todos os conceitos deterministas que representam o pecado como uma necessidade inerente à própria natureza das coisas, devem ser rejeitados. Por implicação, eles fazem de Deus o autor do pecado e são contrários, não somente à Escrituras, mas também à voz da consciência, que atesta a responsabilidade do homem.
2. O pecado originou-se no mundo angélico.
A Bíblia nos ensina que, na tentativa de investigar a origem do pecado, devemos retomar a queda do homem, na descrição de Gn 3 e fixar a atenção em algo que sucedeu no mundo angélico. Deus criou um grande número de anjos, e estes eram todos bons, quando saíram das mãos do seu Criador. Mas ocorreu uma queda no mundo angélico, queda na qual legiões de anjos se apartaram de Deus. A ocasião exata desse quando não é indicada, mas em Jo 8.44 Jesus fala do diabo como assassino desde o princípio (kat' arches), e em 1 Jo 3.8 diz João que o diabo peca desde o princípio. A opinião predominante é a de que a expressão kat' arches significa desde o começo da história do homem. Muito pouco se diz sobre o pecado que ocasionou a queda dos anjos. Da exortação de Paulo a Timóteo, a que nenhum neóflito fosse designado bispo, "para não suceder que se ensoberbeça, e incorra na condenação do diabo", 1 Tm 3.6, podemos concluir que, com toda a probabilidade, foi o pecado do orgulho, de desejar ser como Deus em poder e autoridade. E esta idéia parece achar corroboração em Jd 6, onde se diz que os que caíram "não guardaram o seu estado original, mas abandonaram o seu próprio domicílio". Não estavam contentes com a sua parte, com o governo e poder que lhes fora confiado. Se o desejo de serem semelhantes a Deus foi a tentação peculiar que sofreram, isto explica por que tentaram o homem nesse ponto particular.
3. A origem do pecado na Raça Humana
Com respeito à origem do pecado na história da humanidade, a Bíblia ensina que ele teve início com a transgressão de Adão no paraíso e, portanto, com Um ato perfeitamente voluntário da parte do homem. O tentador veio do mundo dos espíritos com a sugestão de que o homem, colocando-se em oposição a Deus, poderia torna-se semelhante a Deus. Adão se rendeu à tentação e cometeu o primeiro pecado, comendo do fruto proibido. Mas a coisa não parou aí, pois com esse primeiro pecado Adão passou a ser escravo do pecado. Esse pecado trouxe consigo corrupção permanente, corrupção que, dada à solidariedade da raça humana, teria efeito, não somente sobre Adão, mas também sobre os seus descendentes. Como resultado da Queda, o pai da raça só pôde transmitir uma natureza depravada aos seus descendentes. Dessa fonte não santa o pecado flui numa corrente impura passando para todas as gerações de homens, corrompendo tudo e todos com que entra em contato. É exatamente esse estado de coisas que torna tão pertinentes a pergunta de Jó, “Quem da imundícia poderia tirar cousa pura? Ninguém”, Jó 14.4. Mas ainda isso não é tudo. Adão pecou não somente como o pai da raça humana, mas também como chefe representativo de todos os seus descendentes; e, portanto, a culpa do seu pecado é posta na conta deles, pelo que todos são passíveis de punição e morte. É primeiramente nesse sentido que o pecado de adão é o pecado de todos. É o que Paulo ensina em Rm 5.12: “Portanto, como por um homem entrou o pecado no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens por isso que todos pecaram”. As últimas palavras só podem significar que pecaram em Adão, e isso de modo que se tornaram sujeitos ao castigo e à morte. Não se trata do pecado considerado meramente como corrupção, mas como culpa que leva consigo o castigo. Deus adjudica a todos os homens a condição de pecadores culpados em Adão, exatamente como adjudica a todos os crentes a condição de justo em Jesus Cristo. É o que Paulo quer dizer, quando afirma: “Pois assim como por uma só ofensa veio o juízo sobre todos os homens para condenação, assim também por um só ato de justiça veio à graça sobre todos os homens para justificação de vida. Porque, como pela desobediência de um só homem, muitos foram feitos pecadores, assim pela obediência de um, muitos serão feitos justos.” Rm 5.18,19”
Basta aqui definirmos como o pecado de Adão é imputado a sua descendência. Duas são as teorias que defendem a imputação do pecado de Adão a raça humana. Uma é a teoria Agostiniana, já citada anteriormente, e outra é a teoria Federal ou do Contrato.
A Teoria Federal diz que Adão foi constituído por Deus como representante da raça humana. Este representante fez com Deus um contrato, se fizesse o bem teria a vida eterna, se agisse mal teria a morte eterna. Resultado desse contrato; Adão não fez o que era certo e Deus cumpriu sua parte no acordo e fez com que cada um dos seus descendentes herdasse a natureza corrompida. Deus imputa imediatamente o pecado de Adão a sua posterioridade
A teoria Agostiniana diz que Deus imputa o pecado de Adão a sua posteridade devido a uma relação vital e orgânica entre este e seus descendentes. Por ocasião da queda Adão era a raça e a raça era Adão.
O fato é que o pecado de Adão é imputado a Raça humana. Mas na maneira como essa imputação é feita eu discordo de Agostinho, pois acredito que Adão como o nosso representante é muito mais viável do que uma relação vital e orgânica. Os textos bíblicos nos mostram Adão como sendo responsável pela queda da humanidade assim a sua posição de representante é muito mais embasada biblicamente.
Se porventura Agostinho estiver correto, então significa que em nosso corpo existe um gen que carrega o pecado. Sendo assim podemos sair um pouco da nossa realidade e sonhar com uma futura invenção onde os cientistas poderão detectar esse gen corrompido e exclui-lo de nosso corpo nos tornando assim perfeitos novamente? Acredito que não é tão fácil assim, nem mesmo em sonho....





Rosemeire S. pereira

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